Cinoterapia com cães da Polícia Militar auxilia no tratamento de crianças autistas no Amapá
A atividade terapêutica conhecida como cinoterapia, que reúne crianças com autismo e animais de estimação, tem sido uma ferramenta valiosa no tratamento desses pacientes no Amapá. No último fim de semana, a iniciativa do projeto Melhor Amigo, que reúne a Polícia Militar (PM) e o Centro de Reabilitação de Aprendizagem Psicomotora (Creap), proporcionou uma experiência única para as crianças autistas e suas famílias.
A atividade realizada no Canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, localizado no Comando Geral, na Zona Sul de Macapá, foi um sucesso. “A cinoterapia promove diversos benefícios, como a saúde física e mental dos pacientes”, afirmou Mário Coimbra, coordenador de reabilitação do Creap. “Os benefícios se dão através do contato e a troca de afeto; o prazer de rir brincar com um animal, a sensação de bem-estar e conforto e, principalmente para a criança com autismo, os estímulos sensoriais físicos e emocionais que vão auxiliar na terapêutica que ele já realiza no Creap diariamente”, complementou.
A iniciativa não foi exclusivamente para crianças autistas. A pequena Daniela, com apenas um ano de idade, que sofre de Síndrome de Down, também teve a oportunidade de participar. “O projeto é muito importante porque ele traz uma vivência diferente, né? E assim, você entra em contato com animais e isso estimula muito a criança, no desenvolvimento geral dela […] é um momento que essas crianças dão o melhor de si”, disse a fonoaudióloga Valquíria Câmara, mãe da menina.
O projeto Melhor Amigo foi lançado em 2019, mas foi interrompido em 2020 devido à pandemia de Covid-19. Após a retomada das atividades, a cinoterapia com as crianças autistas voltou a ocorrer em 2023. “A ideia é permanecer numa constante esse trabalho”, afirmou Lino Medeiros, capitão do canil do Bope.
A parceria entre o Creap e o Bope é fundamental para o sucesso desse projeto. “A colaboração entre os profissionais de saúde e a PM é essencial para o desenvolvimento dessas atividades”, destacou Mário Coimbra.
A atividade terapêutica com cães da PM é apenas um dos muitos recursos utilizados no tratamento de crianças autistas. “A terapia ocupacional, a terapia fonoaudiológica e a terapia de exercícios físicos são apenas algumas das ferramentas utilizadas no tratamento desses pacientes”, afirmou a coordenadora do Creap.
A cinoterapia com cães da Polícia Militar é uma iniciativa inovadora e benéfica para as crianças autistas do Amapá. Com a parceria entre o Creap e o Bope, é possível que essa atividade terapêutica continue a contribuir para o desenvolvimento e bem-estar desses pacientes.
O impacto da cinoterapia na saúde mental e física das crianças autistas
A cinoterapia é uma terapia ocupacional que utiliza a interação com animais de estimação para promover o desenvolvimento e o bem-estar das crianças autistas. Além dos benefícios mencionados anteriormente, a cinoterapia também pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade em crianças autistas.
Um estudo publicado na revista científica “Journal of Autism and Developmental Disorders” revelou que a cinoterapia pode ser eficaz no tratamento de crianças autistas. “A cinoterapia pode ajudar a melhorar a interação social, a comunicação e a habilidade de execução de tarefas em crianças autistas”, afirmou o estudo.
A cinoterapia é uma opção terapêutica inovadora e benéfica para as crianças autistas. Com a parceria entre o Creap e o Bope, é possível que essa atividade terapêutica continue a contribuir para o desenvolvimento e bem-estar desses pacientes.
A importância da parceria entre o Creap e o Bope
A parceria entre o Centro de Reabilitação de Aprendizagem Psicomotora (Creap) e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) é fundamental para o sucesso do projeto Melhor Amigo. A colaboração entre os profissionais de saúde e a PM é essencial para o desenvolvimento dessas atividades.
“A parceria entre o Creap e o Bope é uma relação de confiança e respeito mútuo. Nós trabalhamos em conjunto para promover o desenvolvimento e o bem-estar das crianças autistas”, afirmou Mário Coimbra, coordenador de reabilitação do Creap.
A parceria entre o Creap e o Bope é um exemplo de como a colaboração entre instituições pode contribuir para o bem-estar das crianças autistas. Com a continuidade dessa parceria, é possível que a cinoterapia continue a ser uma ferramenta valiosa no tratamento desses pacientes.
